O Pará é musical. Todos nós conhecemos e reconhecemos o talento de dos nossos músicos – cantores, compositores e instrumentistas. Da musica mpb ao brega, do ritmo tradicional ao erudito, temos representantes de grande valor e reconhecimento em nosso estado.o que nós, paraense, conhecemos muito pouco são os estilos de nossa musica jovem – moderna que vêem mais uma alternativa em nosso já diverso e rico cenário da musica paraense.
Durante muito tempo uma grande produção artística, em quantidade e valor, tornou-se marginal. Muitos artistas e bandas chegaram ao fim de sua carreira sem deixar registro de seu trabalho, comercial ou não, de sua obra. Por isso, nós paraense não conhecemos nossa musica com maior potencial para o que a indústria da cultura chama de pop.
O PROJETO ROCK CONTRA A FOME – vê esse oportuno momento para os paraenses essa produção. Ao conhecer, poderão também conhecer talentos de bandas como:
BABY LOYDS – NORMAN BATES - MITRA – CORSÁRIO – ESCARNIU – COISA DE NINGUÉM, e muitas outras que fazem parte desse volumoso e qualificativo cenário da musica alternativa de nosso estado.
Está em tempo de mais pessoas conhecerem esse pop que ignora nossas raízes;
Nosso rock de sotaque paraense que ha tempos desperta interesses de revistas, jornais, emissoras de rádios e televisão e artistas de fora do estado.
É hora de dar vazão a vanguarda de nossa musica eletrônica que, impregnada de nossas tradições, já desperta o interesse de admiradores do Brasil a fora. Esse nosso “ROQUE”
O FESTIVAL BELÉM ROCK CONTRA A FOME – logo após o 3º espetáculo tornou-se uma vitrine de produção para os artistas de nossa musica paraense dando-lhe destaque ao lado de artistas de outros estados, também nas mídias, veículos de comunicação em todo o país,o projeto que ora se apresenta acredita principalmente no potencial artístico, mas também comercial, desses músicos paraenses e pretende dar ao publico oportunidade de ver, ouvir e valorizar esses jovens talentosos artistas.eles como todos os outros já consagrados e que já conhecem bem, ajudam a compor nossa diversa e rica musica popular paraense.
Belém sempre teve uma tradição em música jovem diante da modernidade,
Principalmente o rock se fundiu. Em alguns casos, aos ritmos locais e absorveu outras influências contemporâneas. Nossos artistas, porém, conseguem manter uma identidade forte que não nos deixa esquecer nossa origem. Tanta criatividade e efervescência encontram no projeto que ora se apresenta um dos meios necessário para atingir o grande público de Belém e de outros estados.
Certos declínios no mercado fonográfico abriram-se novas oportunidades para a música em todo país. Buscando formas alternativas de mostrar a nova arte, muitos artistas e produtores fugiram das respectivas fórmulas imposta pelo mercado. Surgiram festivais independentes que acabaram por consolidar outro mercado, quase tão forte quanto aqueles antes administrados pela grande mídia nacional.
Os centros culturais do país saíram na frente, mas não só eles. O estado de Pernambuco consolidou respeito nacional com sua produção musical independente das grandes gravadoras e grandes eventos. O festival Abril Pro Rock, por exemplo, ganhou notoriedade internacional. Agora surgem novas frentes no sul do país, em Goiânia e no restante do Nordeste. Cada festival buscando valorizar a sua produção local e interagir com os “mercados vizinhos”. Esses festivais ajudam a fazer suas cidades centro de atração turística, graças a sua produção artística e cultural.
É tornado como base o conceito de festivais como o Abril Pro Rock (PE) e o Bananada (GO) que o festival
BELÉM ROCK CONTRA A FOME pretende fomentar o mercado de música contemporânea e ajudar a tornar Belém uma referencia cultural também nesse gênero. Festivais como os acima citados deram tão certo que inspiraram eventos maiores e comerciais com os recentes festivais de verão (BA) e Ceará Music, além do Planeta Atlântida (RS).
É nesse estágio que o projeto vai chegar daqui a poucos anos afinal estamos falando de uma metrópole onde quase dois terços da população são formados por jovens que ainda tem pouca alternativa de entretenimento cultural, e onde o turismo cultural tem grande potência a ser desenvolvido.
